Transmissões

Data
Vídeos mais vistos

» veja mais

Vídeos indicados

Ciclo de conferências FEA 70 anos: “Repensar o Brasil”: Tema 1 - Governança pública e governança empresarial (Conferência Magna)

Repensar o Brasil, seus desafios e reformas – eis o propósito central deste Ciclo, que terá em sua abertura uma Conferência Magna a ser proferida por Pedro Parente, Presidente da Petrobras. O tema desta iniciativa figura no primeiro plano do debate sobre os rumos da economia. Exige-se das instituições públicas, incluídas empresas estatais e ministérios, uma profunda revisão em suas estratégias. Depois de um período em que se esgotaram, pela força do tempo, alguns modelos e práticas, emergem novos conceitos e procedimentos, em linha com grandes e ousadas reformas estruturais. Ao segmento empresarial cumpre, neste cenário, um papel decisivo na retomada do crescimento e no estímulo a um ambiente avesso à ilicitude, focado na competitividade, inovação, investimentos e reconstrução do mercado de trabalho. Ao poder público, a partir do comando da economia, compete o equilíbrio fiscal, eficiência em suas instâncias operacionais, reforço da infraestrutura e incentivo multi-setorial à produção. Cresce, nestas duas esferas da vida nacional, um combate sem tréguas à inação geradora de custos que tornam o futuro mais oneroso e menos produtivo. Entre as estatais, destacam-se a Petrobras e o trabalho do seu executivo principal, com larga experiência no universo competitivo e na administração pública, ora em face do maior desafio já enfrentado por um gestor brasileiro: recuperar a maior empresa do País, alvo de acontecimentos que comprometeram seu desempenho, macularam sua imagem e expandiram perigosamente o seu endividamento. Espera-se que o conferencista faça o possível balanço parcial deste esforço e ofereça uma reflexão sobre os traços distintivos entre a governança pública e a governança empresarial, nas quais vem sendo, ao longo de sua carreira, um exitoso protagonista.

Metodologia da Economia - Aula 8 - O Debate de Métodos: Escola Histórica versus Escola Clássica - Parte 6

Metodologia da Economia - Aula 8 - O Debate de Métodos: Escola Histórica versus Escola Clássica - Partes 1 a 7 Nesta aula do curso Metodologia da Economia, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, a professora Ana Maria Bianchi discorreu sobre o importante debate metodológico que se deu no final do século XIX entre os que apoiavam a Escola Clássica de Economia e os componentes da Escola Histórica Alemã. Para os clássicos, a economia era uma ciência abstrata e dedutiva. A teoria logicamente articulada permitia deduzir leis passíveis de aplicação. Já os componentes da Escola Histórica viam a economia como uma ciência ética e realista. O método era indutivo, portanto, incapaz de formular leis gerais e abstratas. As leis econômicas, no caso dos historicistas, eram condicionadas a determinados estágios da história. A professora também discorreu sobre a “guerra de métodos”, ocorrida no final do século XIX entre as escolas Clássica Inglesa e Histórica Alemã. As diferenças começavam no posicionamento de cada grupo. Os intelectuais da Escola Histórica acreditavam que deveriam construir o futuro da nação alemã e por isso assessoravam as autoridades políticas, para que promovessem o desenvolvimento industrial e se colocassem contra os proprietários de terras que queriam impedir este desenvolvimento. Já os integrantes da Escola Clássica defendiam o liberalismo. O indivíduo deveria lutar pelo próprio progresso e a sociedade se organizaria naturalmente desde que confiasse nas leis do livre mercado. Por fim, a professora retomou a discussão sobre o Escopo e Método da Economia, desta vez na visão do economista britânico, Lionel Robbins, que morreu em 1984. Ele foi o formulador da definição neoclássica de Economia, que se tornou a mais aceita por muitas correntes. Segundo Robbins, Economia é a ciência que estuda o comportamento humano resultante da relação que existe entre as necessidades a serem satisfeitas e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos.